Acreditem ou não…

japan_childAcreditem ou não…

A nossa experiência continua sendo a mesma. De modo que enquanto seguimos viajando, apresentando o Projeto Japão para muita gente nos Estados Unidos, a expressão de surpresa de cada um é enorme quando falamos da conexão de japoneses com brasileiros. Aliás, fora os nossos colegas e amigos norte americanos que estão no Japão e que sabem desta conexão, não me lembro de nenhum encontro que alguém pudesse ter me dito que sabia e conhecia estes números,  estatísticas e os fatos históricos envolvendo ambos países : Brasil e Japão.

Foi no mês passado que a minha amiga Fernanda que hoje está vivendo na Alemanha numa cidade muito gostosa, me disse que também tinha a mesma foto que meus pais me enviaram e que tem básicamente 30 anos. A partir do canto esquerdo temos a Adriana, irmã da Fernanda, eu, a minha irmã Alessandra e a própria Fernanda. Todos nós estamos na rua onde cresci em São Paulo, Brasil.

Olhando esta foto do passado e pensando no futuro, agora mesmo no presente lembro de como muitos dos meus amigos eram descendentes de japoneses. Clientes dos meus pais. Donos de pequenos supermercados onde comprávamos verduras e frutas. Os médicos da nossa família. Todos de descendência japonesa. Aliás, cresci jogando futebol como toda criança brasileira, mas cresci também fazendo caratê e judô. Na escola cresci estudando inglês por obrigação, pois assim estudamos no Brasil. No entanto, foi pela influência das artes marcias que estudei japonês em uma escola particular por um determinado período.

Interessante é saber que Johnna teve o seu primeiro contato com a cultura brasileira no Japão há quase 15 anos atrás quando viveu em Gunma por 2 anos. Ora, eu vejo tudo isso e noto a ironia de Deus em fazer-nos levar ao Japão. Aliás, acende dentro de mim a paixão por artes marciais novamente e faz com que eu queira praticar ken-do no Japão. Algo que procurei em São Paulo, mas não consegui praticar pelo fato de não ter tido tempo suficiente visto que os meus estudos naquele momento consumia muito do meu tempo diariamente.

photoAntes de terminar este texto, lembrei que nesta última visita dos meus pais aos Estados Unidos, a minha mãe me trouxe o meu primeiro livro de japonês. Ironia?!

São mais de 20 anos!

O mesmo livro volta nas minhas mãos e tem uma utilidade enorme, pois ele é em japonês e português visto que tenho estudado japonês através do inglês.

Ora, coincidência ou não. Destino ou não. É bom olhar para trás quando percebemos que as nossas vidas são feitas por capítulos e a cada dia que passa notamos que Deus tem um projeto para cada um de nós ainda quephoto2 desapercebidamente não notamos o seu cuidado, mas Ele está lá. Estava no passado. Está no presente. Estará no futuro. Acreditem ou não!

Fábio

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